OBJECTIVO CUMPRIDO!

Dínamo Tertulianense vitorioso, arrecada a Taça, e domina imprensa.

By Joana Pinheiro

Ontem realizou-se o derradeiro jogo da luta pela Taça Bernardino. Decididas as restantes posições da competição, ficaram por decidir, no jogo das 18h, a quem atribuir as restantes, as dos lugares mais elevados do pódio. A mais cobiçada, claro está era a maior, mas para lhe deitar a mão faltavam ainda 50 minutos e, pelo menos um golo. As cartas estavam lançadas...

O adversário, vindo de uma derrota pesada, apresentou-se com alguns reforços e espírito organizado. Deixavam antever um jogo exigente e queriam, também eles, por direito próprio, alcançar a Taça do 1º lugar. Nos convocados do Tertulianense destaque positivo para o regresso do número 13 que, após ausência por lesão, se juntou ao grupo de maneira natural. Jogou sempre a central e cumpriu o que se pretendia...ajudou a equipa a manter bem baixo o registo de golos sofridos. Destaque ainda, pela falta que fez ao grupo, a ausência do número 5. Jogador incansável que em muito ajudou à caminhada vitoriosa, esteve ausente no jogo da final, mas com presença de espírito.

By Joana Pinheiro

O jogo decorreu, como se esperava, com mais atitude por parte do Clube da Pedra. Uma final é mais um jogo de ansiedades do que técnico e isso notou-se bem. Algumas discussões no calor da partida reforçavam a ideia de que a Taça maior é um alvo sempre muito disputado. No geral as equipas estiveram bem, com momentos, por parte do Clube da Pedra, de muita pressão. O Tertulianense soube, contudo, controlar a ansiedade e limpar todo e qualquer ataque do adversário. O Dínamo chega assim ao final da Taça com um impressionante registo de apenas 3 golos sofridos...em 6 jogos! Muito fica a dever-se à equipa no geral, à secção da defesa, mas, justiça seja feita, ao grande responsável, o número 1. Concentrado do principio ao fim, de toda a competição, conseguiu ser eleito, sem sombras de dúvidas, o melhor jogador do Dínamo na final!

A equipa chegou ao primeiro golo ainda na primeira parte com jogada individual do número 8. Com uma cinturinha acima de 100 Kg conseguiu desviar o adversário e, com o pé mais improvável, carimbou o inicio do contador. É difícil destacar jogadores nesta partida, seja pela boa qualidade geral, seja pelo espírito homogéneo que a equipa apresenta, mas faça-se uma referência ao nosso artilheiro. A sua contribuição registou dois golos e uma assistência para outro e, por isso, decisivo!

By Joana Pinheiro

O Clube da Pedra tentou sempre o golo que lhes daria alento para discutir, ombro a ombro, minuto a minuto, o alcance do lugar mais elevado do pódio. Mas esse, é conhecido pelas leis da física, só pode ser ocupado por umas das equipas. O Tertulianense sabia disso e, concentrado, soube resolver qualquer intento ofensivo. E como quem não marca sofre, eis que o Dínamo dilata a vantagem e, deixando o adversário mais desanimado, deixou também a máquina laranja mais descontraída. O último golo foi a melhor solução para penetrar a defesa de Pedra que o adversário soube manter. Uma batata do 4 encostada ao poste obrigou a um golpe de ginástica do redes, embora insuficiente, para uma bola que ia com selo de golo e convicção. O resultado final, gravado nas chapas da história das competições Bernardino, foi de 3-0, com merecido direito a guardar a Taça, nas prateleiras da memória do Tertulianense.

By Joana Pinheiro

A afluência dos adeptos foi a maior de sempre. Com cerca de 7 presenças, encheram o local destinado aos adeptos obrigando alguns a empoleirarem-se em muros ou a optarem por outros locais no estádio. Foi o caso do aficionados familiares do redes. Com goelas de impor respeito, o pequeno Josélito bem apoiou o pai no muro defensivo! A equipa tinha assim o apoio anímico necessário a um jogo deste calibre. A claque roeu unhas e puxou da voz para ajudar, mesmo fora de campo, a pintar a Taça de laranja

Agora, os tempos são de festa e, com o sorriso rasgado, impresso ontem, ao almejar a Taça, encaramos agora uma pausa do futebol Bernardino. Palmas a toda a equipa que soube estar, jogo a jogo, sob os holofotes da invencibilidade. Os números falam por si: 6 jogos, 5 vitórias, um empate. 26 golos marcados e 3 sofridos. Foram estes os argumentos laranjas para poder guardar o troféu na prateleira da sede do clube. A equipa ganha agora maior responsabilidade e o peso de quem tem que defender, daqui em diante, os lugares de glória que tem habituado os adeptos. Por agora...venha a TERTULIA!!

PARABÉNS DÍNAMO TERTULIANENSE!!!