Tertulianense irreconhecivel garante um miserável empate

No domingo às 17h as tropas da tertúlia finalmente deram entrada em campo ostentando com orgulho as insígnias de detentor da taça Bernardino, ultimo troféu em disputa.

Jogando contra velhos conhecidos a moral estava em alta.

Tudo parecia compor-se para mais uma partida em que o jogo se desenrolaria com tranquilidade e segurança quando nos adiantamos no marcador.

Nada mais errado!

Os adversários, mais fortes e organizados, começaram por impor o ritmo de jogo. O Dinamo Tertulianense, sentindo a fadiga desde cedo (se chove é porque está frio e o terreno pesado, se faz sol é porque está calor e cansamo-nos mais depressa) e com dificuldade em segurar o ritmo elevado com que fomos presenteados, deixou de constituir um bloco defensivo como habitual levando Zé Manuel a um dia de muito trabalho.

Reflexo disso são os 4 golos sofridos num jogo apenas, registe-se, mais que a soma dos golos sofridos na última edição da Taça.

Contra factos não há argumentos.

O rescaldo chama a atenção para o resultado que, após o jogo, permite sair do campo com alegria, pois o que não produzimos certamente daria para sairmos com uma derrota comprometedora do nosso orgulho, querer, ambição e história recente.

Foi o jogo 1 donde ressalta que o interregno fez mossa. Cansaço, entrosamento, sangue-frio, diálogo… faltou bastante…

A melhorar no próximo jogo, de grande grau de dificuldade, na luta directa por um lugar cimeiro com os FC Sentido Sonoro.

Certo é que, mais tarde ou mais cedo, deixariamos de coleccionar vitórias. Aconteceu no Domingo.

Agora, serve de fio-de-prumo a nossa mascote: Vamos deixar que nos decapitem?! ou mostramos que este resultado foi um percalço no nosso trajecto?

Há que, rectificar a sofrivel prestação e manter a jugular intacta!

Sobeja um empate que, foi o resultado possivel e teve um doce sabor.

Todavia soube a pouco...

CONVOCATÓRIA: 1º JOGO

Se olharmos bem à nossa volta, nesta vida, o que mais vemos são razões para as pessoas divergirem de opinião. Religião, clube, gostos, política, etc... Não é que a diferença não seja saudável, é-o, sabe-se...mas também se sabe que a união faz a força. O nosso adversário tem a união estampada no nome...o Tertulianense tem a união intrínseca no espírito de jogo! Começaremos a caminhada na 2ª jornada da LB4, mas muito a tempo de começarmos já a lutar por um casal de títulos seguidos!

VAMOS A ELES?

29-03-2009, 17h Tertulianense vs Casal United

Tertulianense regressa à competição

TERTULIANENSE REFORMULA IMAGEM, MAS MANTÉM AMBIÇÃO: GANHAR!!

Depois de um interregno nas competições Bernardino, e descanso dos elementos laranja, eis que se prevê, ainda este mês, o reinicio do futebol. O Tertulianense saboreou a vitória merecida da Taça, sorrindo para um passado de glória. Os jogadores só têm que se orgulhar da camisola que vestem e a camisola que vestem ficará enaltecida pelo espírito de entrega e desportivismo.

À parte dos jogos da bola, os Tertuliantes têm organizado uma série de assembleias e reuniões técnicas, a que preferimos chamar de Tertulias! O contágio tem sido alargado e de todo o lado surgem apoios e acreditações nas vitórias. O espelho disso é a família Tertulianense que, em torno do futebol, tem criado um melhor espírito de equipa, servindo de estímulo à saudável prática desportiva, à aguerrida competição e às gratificantes vitórias.

As Tertúlias Gerais costumam ser organizadas com um quorum de 7 elementos. Nunca se sabe se, em cima da hora, somos desafiados para um jogo...e assim, temos equipa! Deixaríamos os pratos e copos da amena cavaqueira e vestiríamos a camisola que tão bem temos sabido levar aos lugares de topo. Na última Tertúlia Geral foram definidos importantes linhas de estratégia:

- Foi adoptada uma mascote, de que já se falou neste blog: o fenómeno de vida da galinha Mike sensibilizou os Tertuliantes e estes quiseram fazer-lhe jus, transportando a tenacidade para dentro das quatro linhas;

- Foi adoptado um hino que, em qualquer circunstância dará lume ao querer do Tertulianense. "The call of Tertulianense" é muito mais que um conjunto de acordes, é uma forma de encarar os adversários, respeitando-os, mas nunca lhes facilitando a vida;

- Por último, mas não menos importante, a reformulação do símbolo.

Pequenos retoques gráficos, a afirmação definitiva de um nome unânime e uma homenagem à Tertúlia. Foram estas as linhas de esboço dum símbolo que, passando de rascunho a definitivo, figurará futuramente nas camisola.

São pequenas alterações no geral, mas grandes impulsos para o DÍNAMO TERTULIANENSE. Acreditamos agora que estamos com a moral certa para enfrentar mais um bloco de competições Bernardino. Não pensem os adeptos que o Tertulianense reservou um lugar cativo no pódio das competições! Seria demasiada presunção e falta de respeito para com o adversário! O Tertulianense, isso sim, propõe-se a combater a cada jogo, a cada golo para agarrar sempre as vitórias. A máquina laranja sabe que não pode adormecer na sombra das glórias, mas deve perscrutar novos caminhos para chegar, sempre com mérito, ao topo!

Por fim, e para mostrar o espírito com que mantemos a nossa jugular intacta, algumas imagens dum passado sorridente, de sorriso brilhante e cor de laranja:

FORÇA DÍNAMO TERTULIANENSE!!!

OBJECTIVO CUMPRIDO!

Dínamo Tertulianense vitorioso, arrecada a Taça, e domina imprensa.

By Joana Pinheiro

Ontem realizou-se o derradeiro jogo da luta pela Taça Bernardino. Decididas as restantes posições da competição, ficaram por decidir, no jogo das 18h, a quem atribuir as restantes, as dos lugares mais elevados do pódio. A mais cobiçada, claro está era a maior, mas para lhe deitar a mão faltavam ainda 50 minutos e, pelo menos um golo. As cartas estavam lançadas...

O adversário, vindo de uma derrota pesada, apresentou-se com alguns reforços e espírito organizado. Deixavam antever um jogo exigente e queriam, também eles, por direito próprio, alcançar a Taça do 1º lugar. Nos convocados do Tertulianense destaque positivo para o regresso do número 13 que, após ausência por lesão, se juntou ao grupo de maneira natural. Jogou sempre a central e cumpriu o que se pretendia...ajudou a equipa a manter bem baixo o registo de golos sofridos. Destaque ainda, pela falta que fez ao grupo, a ausência do número 5. Jogador incansável que em muito ajudou à caminhada vitoriosa, esteve ausente no jogo da final, mas com presença de espírito.

By Joana Pinheiro

O jogo decorreu, como se esperava, com mais atitude por parte do Clube da Pedra. Uma final é mais um jogo de ansiedades do que técnico e isso notou-se bem. Algumas discussões no calor da partida reforçavam a ideia de que a Taça maior é um alvo sempre muito disputado. No geral as equipas estiveram bem, com momentos, por parte do Clube da Pedra, de muita pressão. O Tertulianense soube, contudo, controlar a ansiedade e limpar todo e qualquer ataque do adversário. O Dínamo chega assim ao final da Taça com um impressionante registo de apenas 3 golos sofridos...em 6 jogos! Muito fica a dever-se à equipa no geral, à secção da defesa, mas, justiça seja feita, ao grande responsável, o número 1. Concentrado do principio ao fim, de toda a competição, conseguiu ser eleito, sem sombras de dúvidas, o melhor jogador do Dínamo na final!

A equipa chegou ao primeiro golo ainda na primeira parte com jogada individual do número 8. Com uma cinturinha acima de 100 Kg conseguiu desviar o adversário e, com o pé mais improvável, carimbou o inicio do contador. É difícil destacar jogadores nesta partida, seja pela boa qualidade geral, seja pelo espírito homogéneo que a equipa apresenta, mas faça-se uma referência ao nosso artilheiro. A sua contribuição registou dois golos e uma assistência para outro e, por isso, decisivo!

By Joana Pinheiro

O Clube da Pedra tentou sempre o golo que lhes daria alento para discutir, ombro a ombro, minuto a minuto, o alcance do lugar mais elevado do pódio. Mas esse, é conhecido pelas leis da física, só pode ser ocupado por umas das equipas. O Tertulianense sabia disso e, concentrado, soube resolver qualquer intento ofensivo. E como quem não marca sofre, eis que o Dínamo dilata a vantagem e, deixando o adversário mais desanimado, deixou também a máquina laranja mais descontraída. O último golo foi a melhor solução para penetrar a defesa de Pedra que o adversário soube manter. Uma batata do 4 encostada ao poste obrigou a um golpe de ginástica do redes, embora insuficiente, para uma bola que ia com selo de golo e convicção. O resultado final, gravado nas chapas da história das competições Bernardino, foi de 3-0, com merecido direito a guardar a Taça, nas prateleiras da memória do Tertulianense.

By Joana Pinheiro

A afluência dos adeptos foi a maior de sempre. Com cerca de 7 presenças, encheram o local destinado aos adeptos obrigando alguns a empoleirarem-se em muros ou a optarem por outros locais no estádio. Foi o caso do aficionados familiares do redes. Com goelas de impor respeito, o pequeno Josélito bem apoiou o pai no muro defensivo! A equipa tinha assim o apoio anímico necessário a um jogo deste calibre. A claque roeu unhas e puxou da voz para ajudar, mesmo fora de campo, a pintar a Taça de laranja

Agora, os tempos são de festa e, com o sorriso rasgado, impresso ontem, ao almejar a Taça, encaramos agora uma pausa do futebol Bernardino. Palmas a toda a equipa que soube estar, jogo a jogo, sob os holofotes da invencibilidade. Os números falam por si: 6 jogos, 5 vitórias, um empate. 26 golos marcados e 3 sofridos. Foram estes os argumentos laranjas para poder guardar o troféu na prateleira da sede do clube. A equipa ganha agora maior responsabilidade e o peso de quem tem que defender, daqui em diante, os lugares de glória que tem habituado os adeptos. Por agora...venha a TERTULIA!!

PARABÉNS DÍNAMO TERTULIANENSE!!!